O último dia do mês de Agosto me presenteou com a sensação térmica de 11 graus pela manhã. Evito usar um casaco, coloco um moletom e saio. Penso em como vou manter uma rotina de atividades físicas no inverno e deixo esse problema para o meu eu do futuro.
Refuto.
Ainda tem o Outono por vir.
“Mas Setembro vai ser um mês quente”, diz uma amiga esperançosa.
O nascer do sol não dura a manhã toda e uma tempestade não dura o dia todo, melodicamente George Harrison canta em All things must pass - um alento e uma agonia relembrar a finitude de tudo.
A Superlua Azul apareceu nos meus sonhos e quando abri os olhos vi a bola reluzente como um farol pela cortina fina da janela do meu quarto. Ela se agiganta quando está no ponto de órbita mais próximo da Terra e em sua fase cheia. Mas a Lua não estava Azul era branca, muito clara e brilhava. Esse fenômeno vai acontecer novamente somente em 2037. Volto a dormir.
Pedalar pela orla do lago Ontario à noite com meu marido soa como é, romântico. Fomos na penumbra, e passamos pela “ponte dos namorados” local que nomeamos sem saber o verdadeiro nome. Casais se abraçam observando o reflexo das luzes dos prédios na água parada. À meia luz tudo fica suave. A Lua (ela de novo), agora um queijo amarelo quase tocando a água, nos surpreende entre às árvores. Paramos para tirar uma foto, congelar o presente.
Pena que a imagem não faz jus ao momento, nunca o faz.
Pra Clicar:
“A palavra não sofre, dá cria, é mãe sem padecer. É final, é começo quando se faz verbo”
Um close de Saturno colorido
Sussurros do coração - os desenhos do Studio Ghibli não são o que parecem ser, sempre profundos e maiores do que a própria narrativa
A 3a temporada de How to with John Wilson - o homi se supera a cada novo episódio (HBO)
Essa música no repeat
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Que maravilha! Belas palavras!❣️
Sempre saio mais em paz depois de ler as suas palavras, Branca. Lindo!